ESTREIA NO CINEMA: ESTAÇÃO NET BOTAFOGO, 6 de julho de 2017, às 20 h
“Filme independente, de nítido viés conceitual, aborda o assoreamento da Baía de Sepetiba a partir da história de um pescador, João, e sua mulher, Isaura. Com a agressão ambiental, João é obrigado a levar seu barco cada vez mais longe para pescar, o que afeta irreversivelmente o relacionamento com a mulher. Num filme praticamente sem diálogos, em que o tempo e a natureza são também protagonistas, Eveline e Oswaldo nos colocam diante do drama ambiental sem afundar na obviedade do discurso politicamente correto, com poética própria e imagens que nos fazem refletir sobre como o desequilíbrio forçado da natureza afeta as nossas vidas, direta ou indiretamente.” – Ricardo Cota, O DIA
“Cada Vez Mais Longe, dos diretores Eveline Costa e Oswaldo Eduardo Lioi, apresenta-se como uma sensível e sutil metáfora ficcional à crítica real do assoreamento da Baía de Sepetiba (que nós espectadores só percebemos no final). Aqui, o espectador é imerso na ambiência do universo único, próprio, intimista, pessoal, contemplativo e observador de dois personagens que lutam para sobreviver.” – Fabrício Duque, Vertentes do Cinema
SINOPSE:
Pescador promete à sua jovem mulher trazer todo o peixe do mundo se ela parar de fazer e desfazer seu crochê. Ele é obrigado a ir cada vez mais longe em busca de peixes. Ela, cada vez mais só, usa as linhas do crochê para trazê-lo de volta. João volta e lhe traz excêntricos presentes encontrados no mar, até sumir no horizonte.
Em meio à degradação ambiental, barcos vazios e abandonados se avolumam como um grande cemitério de rara beleza, e Isaura ainda espera por João.
O assoreamento desenfreado na Baía de Sepetiba (RJ), um dia considerada a segunda maior produtora pesqueira do Brasil, hoje “ocupada” pelas indústrias, reflete no modo de vida daquela comunidade, e afeta o relacionamento entre Isaura e João. Através desta história, o filme revela uma grave questão ambiental.
O assoreamento e a poluição começaram nos anos 60 com a implantação da Zona industrial de Santa Cruz e crescente industrialização dos municípios adjacentes. Suas lamas, ditas medicinais já foram usadas por indicação médica. Hoje, passados quarenta anos, com a expansão industrial, porto e terminal de minérios instalados, esta baía está doente: suas águas totalmente comprometidas por resíduos e suas areias escassas, tomadas por lixo. Este é o lugar onde Isaura espera por João até ele não voltar mais. Apesar da degradação ambiental, pescadores tentam sobreviver ali.
Pré estréia – IMS – INSTITUTO MOREIRA SALLES – 18 de DEZEMBRO de 2014;
18ª Mostra de Cinema de Tiradentes (Mostra Praça) – 30 de JANEIRO de 2015;
“Encontros com Cinema Brasileiro – ANCINE” Centro Cultural do Banco do Brasil/ Rio de Janeiro – selecionado pelos curadores Charles Tesson, da Semana da Crítica do Festival de Cannes e Diana Sanchez da Mostra de Filmes Latinos do Festival de Toronto no com Projeções Exclusivas: 27 de JANEIRO de 2015 e 4 de JUNHO de 2015;
3ª edição do III FBCI – Festival Brasil de Cinema Internacional (Menção Honrosa) “Seção Competitiva Nosso Planeta” / Rio de Janeiro – 22 de AGOSTO de 2015.
17ª edição do Festival Kinoarte de Cinema – “Mostra Brasil” / Londrina – 18 de SETEMBRO de 2015;
13 ª edição do FestCINE AMAZÔNIA / Porto Velho – 15 de OUTUBRO de 2015;
Multicidade – Festival Internacional de Mulheres nas Artes Cênicas (Filmes) / Rio de Janeiro – 5 de NOVEMBRO de 2015;
Art Bioskop (Art Cinema) na Fundação Kolarac / Belgrado, Sérvia – 26 de JANEIRO de 2016.
Cine Arte UFF – Exibição Cinema / Niterói – 10 a 16 de AGOSTO de 2017;
Sarau Estação 67 “Sepetiba em Cena” / Sepetiba, Rio De Janeiro – 25 SETEMBRO 2017
10º Festival Cine Música Conservatória / Valença – 3 a 5 de NOVEMBRO 2017
Cinemateca, MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO – 16 de DEZEMBRO 2017
A partir de Maio 2019 o filme “Cada Vez Mais Longe” está disponível no Amazon Prime Video.
Direção: Eveline Costa e Oswaldo Eduardo Lioi
Elenco: Fernando Alves Pinto, Branca Messina e Neila Tavares.
Roteiro: Oswaldo Eduardo Lioi
Direção de fotografia: Luís Abramo
Fotógrafo Assistente: Walfried Weismann
Montagem: Diana Vasconcellos
Continuísta: Maria Elisa Freire
Direção de Arte: Oswaldo Eduardo Lioi
Produtora de Arte: Patricia Barreto
Figurinos: Simone Aquino
Figurinista Assistente: Marcela Poloni
Assistente de Figurino: Renato Paschoal
Costureira: Fátima Felix
Maquiagem: Marina Beltrão
Maquiagem de Set: Fábio Yamasaki
Edição de Som: Maria Muricy
Mixagem: Vinícius Leal
Música Original e Violão: Thiago Trajano
Violoncello: Luciano Corrêa
Acordeon: Priscilla Azevedo
Still: Bruno Abadias e Rafael Ski Carvalho
Direção de Produção: Pedro Diniz
Produção Local: Emanuele Borba
1ª Assistente de Direção: Aline Guerra
2ª Assistente de Direção: Sara Soares
Assistente de Câmera: Bruno Abadias
Assistentes de edição: Bruno Abadias e Pedro Salim
Logger: Gustavo Orlando
Técnico de som: Alexandre Bonfim
Boom Man: Rafael Ski Carvalho
Assistente de Produção: Marcelo Wagner Berto
Secretária de Produção: Akiê Taniguti
Assistente de Arte: Vanessa Lopes
Estagiária de Arte: Emanuelle Borba
Crochês de Cena: Gloria Lioi Fonseca
Consultor de Pesca e Maré: Alexandre da Conceição
Barqueiro: Júlio Rosa
Motorista: Daniel Lopes
Produtores Executivos: Oswaldo Eduardo Lioi e Eveline Costa
Produtoras: Carla Belletti e Eveline Costa
Produção: Sequência Filmes e Kadiwéu Cinema